segunda-feira, 13 de abril de 2009

Eu em teus olhos

no sonho do teu corpo
cochas latina, vivas
dançando sob o luar
fingindo não me amar
tocando e fervendo-me
no tempo negado da alma
devagar com esse ardor
eu que nada entendia
levanei teus olhos feito deuza
senhora do meu destino
dona dos passos sem cor
horizonte que nos separa
teu sexo em outro colo
tuas palavras frias
não há espera te renego
em meu sonho de vida
do qual esquecia
diante aquele vento
que marcava teu corpo
nas vestes que usava
antes mesmo que meus labios
acaricia-se os teus
e seria sempre meus
na luz daquela lua
guardava-me o pano cru
esverdiando meu corpo
no momento oculto
onde teus olhos pode viver

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