sexta-feira, 27 de março de 2009

Hoje as lagrimas vem como o vento
Um vento forte que vem do norte
Enquanto meu corpo esta no sul
Do inverno em meu corpo
O sonho encontra o seu fim

sábado, 14 de março de 2009

Velhas dores
Distrai o peito
Leva longe
Velho mundo
Marco pegadas
Rastros noturnos
Lagrimas derramo
Somente sozinho
Marca-me com teus olhos
Na cor da retina
Pele dourada
Derrame sobre o teu
Minhas cores
Posta-me um postal
Um sonho de maio
Ultimo carnal
Não
Não me espere mais
Meu bem
Nem me queira mal também
Já faz um tempo
Que a música tocou
No meu amor
Em teu calor
Vem, vamos dançar
Amanhecer, sentir, tocar
Quanto já se passou
Pro nosso amor
Somente dor
Nosso pavor
Não sou o único
Canto vazio
Sou a voz
Beco, bandido
Percorro lados
Lestes contexto
Contorno tudo
Que não vejo
Bloqueio passagens
Da pele ao morro
Perco, movo
Fim do todo

sexta-feira, 6 de março de 2009

O que eu queria??????

Bem que eu queria
saber sobre as palavras
sonhar entre teu leito
compor a doce musica
mostrar-te quem não sou

Ontem talvez seria
tempo de de dizer amor
momento de despedida
o fim de toda a vida
provando-te quem sou

Minha vida ja tardia
nas palavras tudo seria
os fatos bem passados
quase cru por ironia
ouvindo tudo que sou

Nesta ondas neste dia
a luz quase não guia
no papel guardo a escrita
nas frazes que não vinha
diante do que estou

Bem que eu queria
Ontem talvez seria
Minha vida ja tardia
Nesta ondas neste dia
O que eu quero??????

Bem que eu queria
Ontem talvez seria
minha vida já tardia
nestas ondas neste dia

Saber sobre as palavras
tempo de dizer amor
nas linhas tudo seria
a luz quase não guia

Sonhar entre teu leito
momento de despedida
os fatos bem passados
no papel guardo a escrita

compor a doce musica
o fim de todo vida
quase crú por ironia
nas frases quer não vinha

mostrar-te quem não sou
provando-te quem sou
ouvindo tudo que sou
diante do que estou
gole amargo da vida
mente reconstruindo vida
palavras correndo contos
um canto louco, altar
linhas brancas
balas chicletes
cabeça ativa
novo tempo
lento garoa
segundos interminaveis
separa copo e boca
avenidas de mãos unicas
sem tempo, paradas
somente isso
seja lá o que isso for

quinta-feira, 5 de março de 2009

carne sangue
mentiras escritas
dor negada
chibatadas
nada dito
mãos atadas
lagrimas sal
cuspido
negro vendido
feito bicho
gente não era
escravo
somente isso
perdido
pisado
sem chão
negro
liberto
letrado
Solanos
Unhas Negras

ONDE ESTÁ TU
UNHAS NEGRAS
QUE NÃO VEJO
SOBRE A MESA
NOS LÁBIOS
NO SONHO QUE NÃO TOCO
ENTRE O GOLE
AFOGANDO O NOSSO AMOR
NEM MESMO GOTAS NEGRAS
EM MINHA SEDA
TEU AMOR
NOSSA LUTA
TUDO MAIS
NAS FORMAS
MESMO CALOR
ESPERO A MORTE
EM TUAS UNHAS
QUE PINTASTE
NA HORA QUE NEGUEI
NOSSO CAMINHO
O MESMO QUE JURA
AMAR-TE COMO TUDO
ESCONDE-SE DO DESEJO
DE TER SEUS BEIJOS
TUAS LAGRIMAS
NOSSO ODOR
NOSSO ÚNICO PAVOR
SOMENTE NOSSA
TUAS UNHAS
MEU PEITO
NOSSA SEDA
part. II