terça-feira, 13 de outubro de 2015

quanto amor ainda se esconde
sem ter tocado o ar dos teus olhos
camuflam na paisagens imagens minhas

quanto deste percorre minhas veias
pulsa pelo músculo enlouquecido
enquanto atravessa a rua



o peito aperta e sorri
abre-se a retina
imagens mais fortes
vista com saudades
em velhas roupas
guardadas seu uso
pra quando o carnaval chegar
ver o cansaço dia caminhar tranquilo em meus olhos
como as folhas caídas em seu jardim
um delírio solitário refém dos esforços
do amanhã de novas e verdejantes vias

um trabalho que conforta a vida
do suor sagrado as  conquistas na varanda
contemplando todo caminho seguido celebrado
por vencer a luta e agarrar a batalha com amor

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

todos no caminho
criando vida pela tela
suas cores além dos olhos
pequenos sons
rompendo a sala
ganhando novos corpos
uma vida para muitos
juntos no sorrir