sábado, 30 de outubro de 2021

 um tanto de olhar 

uma cor veleja pelo tempo

desenhando cores e sombras

invadindo a janela 

brilhando pela tela 

demostra todo amor em mim 

vou desenhando tons pelas paredes 

devolvendo a vida em cena 

aquele bailar frenetico 

corpos se agitam 

falas invadem os ouvidos 

num ensaio perfeito 

cores e atos desenham realidades 

pintadas na tela 

diversas mãos a criar 

NO OLHAR DA JANELA 


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

estou as voltas com o mundo
brincando sereno em teus pensamentos
criando morada definitiva em teus sonhos
fazendo valer o amor que deposita em beijos
onde minha alma descansa

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Devolvo a vida que me invade
suas notas aquecidas de veneno
teus tons com cinismo e horror
no compasso se esconde a violência
nas palavras de acalanto a dor
manipula mentes em pesadelos
no inverso da liberdade do terror
os males entram pelo corpo
sem respeito as escolhas
me deixando a duvida
de cultura ou não cultura

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

se meu tempo estiver por acabar
sera que ela vai saber 
o quanto do amor guardei 
contando estrelas em teu nome 
esperando por um despertar sereno 
no amanha mais belo a embalar
teus abraços em meu corpo
no doce sonho da noite sem fim

segunda-feira, 17 de abril de 2017



Uma tarde de sonhos
sol dourando a pele
mundo ilhado longe de nos
sorrisos e preguiça pelas horas
tuas mãos lendo minha pele
pequenos paraísos em nosso olhar
definindo de que lado estamos
na beleza certa de amar

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Vou por onde a chuva me leva
recolhendo barcos a derivas
dos pedaços meus que se desprendem
a cada passo longe dos olhos
foram tantos os motivos
que de nada adiantava rezar
em cartilhas que deixei de compor
desgastando assim um amor

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Nesta noite minha alma chorou
meu corpo esqueceu-se de sentir
ja não avia mundo nem flores
morria ali minha inocencia
meus sonhos todos lavados
por aguas sujas de odio
na noite da rua e seu monstro
na noite em que lagrimas
visitam meu rosto
na luta esquecida
da noite que me lembro
nada senti sø pedia socorro
pra minha alma que ali se foi
enquanto ando olhando as ruas
esperando encontra-la
pra mais um passeio
de mãos dadas comigo
na noite da rua e suas lentes
manteria vivo o corpo
em suas noticias e luta
onde nada se esquecia
na noite que me restou as aguas
fui levado de mim
para a mais bela escuridão