Vou agora pelas ruas amargas
Desmontando o pânico em cada olhar
Nos braços do desconhecido o carinho
Na certeza de quem protegeria vem a dor
Lavando as ruas como resto de lixo nas calçadas
No coração que antes chorava por amor
Se calou a tanta desordem
Que nossos guerreiros venham as ruas de braços abertos
Limpando a alma e o corpo
Que façamos eles saberem
Que toda essa farsa vem ao chão
E meu país vivera um amanhã de iguais
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
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