sábado, 21 de agosto de 2010

Sou todo olhar
E quantos olhos a refletir
A luz da lua na cor da retina
Em todos os sons teus lábios
Penetra em meus pelos
Todo o fervor de sua língua
Já não posso tocar teu ego
Nosso mundo se faz distante
Entre duas capitais
Suas frias avenidas
Não unem nossos passos
Lado a Lado em pedaços
O teu afeto me afeta
Marca e me conduz as cegas
Entre colinas verdejantes
Onde podemos admirar o céu
No silêncio puro e discreto
Onde todos os olhos
Refletem o meu e seu

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