Nao tenho orgulho em ser

Sou e apenas, isso me basta

reconheço meus demonios

Isso me basta

me equilibro, isso basta

Existem erros, somente na escrita

o resto me basta

Bem mais que meus anos pela janela
vou contando horizontes de sois dourados
diante o mar de sonhos refeitos
nos amores que de meus dedos
jamais retornaram os mesmos
e teu cheiro ainda dorme em meu abraço

meus cabelos foram libertos
de um passado vivo em carceres
nos olhos minhas lembranças
tocam monos os dias cinzas

meus dentes não mastigam
doces beijos de memorias
umas horas eram belas
nesta outras só tristezas

meus ouvidos já sem cor
esqueceram de ouvir
cantigas do meu amor
vivo na memoria de ontem

o desejo que corta o medo
o desejo enlouquecido de mudar
as luzes do meu olhar
a procura de um novo acalentar

penso em voltar a ser poeta
voltar a ser um sonhador
acreditar que amar é tudo
e tudo mais perdera a razão

o tempo nada natural encontra-se em versos rabiscados pelos cantos no mundo mais distante maquinas nos intimista unica célula a pulsar na manha de pedais ao meio fio com doces nuvens a sorrir

Poema feito por meu filho Gustave Ramos


Posso ser sem nome sem emoçao
Mas sou homen junto a nossa naçao
Seja rico ou pobre
Ainda sou nobre de peito puro
Nossa vida nao passa de emoçoes sem açaoes
Santo ou demonio somos todos iguais
Seja nos erros que fazemos
Seja no jeito que demonstramos
Abaixo de 7 palmos somos iguais

Quanto amor em um único som
Boa noite solidão