Noites em bares
Tudo naufraga nas esquinas
O sol navega por si sem porque
Despede-se no anoitecer de nossas vidas
Nos amanhece com seu adeus
Prometendo uma nova via
Sorrisos em lágrimas vivem ao lado
Em todos os bares se mistura
Solidão e alegrias
Que contam mais de nossos dias
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Perco meus dedos na distante via dos teus cabelos
Meus aneis em outros dedos que não sinto tocar
Sua pele vem distante assim não consigo te navegar
Sempre a deriva querendo nao encontrar saida
Nessa de tanto negar, este fim me cerca e condena
Me olha a distância me faz falta, me falta o ar o mar
Olho a vida passar por mim com todo amor que deixei
Fugir pela janela para abrir novas portas sem mim
Meus aneis em outros dedos que não sinto tocar
Sua pele vem distante assim não consigo te navegar
Sempre a deriva querendo nao encontrar saida
Nessa de tanto negar, este fim me cerca e condena
Me olha a distância me faz falta, me falta o ar o mar
Olho a vida passar por mim com todo amor que deixei
Fugir pela janela para abrir novas portas sem mim
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Não existe solidão nem semanas inteiras
Posso chorar no amanhecer da terça
sorrir ao ver teus olhos na tarde
onde seus cabelos brilhavam noturnos
e me perder no caminho pra casa
nas semanas passadas em meu peito
e hoje um minuto lindo ao teu lado
que refez o ano em meu coração
partiu atrasada como menina
no laranja coletivo sem graça
acabara com uma semana inteira
no minuto do sorriso alegrando o dia
Posso chorar no amanhecer da terça
sorrir ao ver teus olhos na tarde
onde seus cabelos brilhavam noturnos
e me perder no caminho pra casa
nas semanas passadas em meu peito
e hoje um minuto lindo ao teu lado
que refez o ano em meu coração
partiu atrasada como menina
no laranja coletivo sem graça
acabara com uma semana inteira
no minuto do sorriso alegrando o dia
segunda-feira, 8 de julho de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
O amor já não toca meu corpo
musicas não embalam meus ouvidos
o dia já não tem mais graça
as ruas estão vazias sem você
meus olhos veem cortinas
o sol lá fora comigo chora
brilhando triste sem sorrir
meus sonhos vão sumindo
os meus dedos sem notas
ai vou eu com lagrimas
com a face sem sorrir
esperando a chuva
pra lavar de vez
a metade do que sobrou de mim
musicas não embalam meus ouvidos
o dia já não tem mais graça
as ruas estão vazias sem você
meus olhos veem cortinas
o sol lá fora comigo chora
brilhando triste sem sorrir
meus sonhos vão sumindo
os meus dedos sem notas
ai vou eu com lagrimas
com a face sem sorrir
esperando a chuva
pra lavar de vez
a metade do que sobrou de mim
segunda-feira, 10 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
descansa meu corpo, no canto da mesa
onde a ceia esteve posta
devorando meus lamentos, a meia noite
onde o vento fez morada, ali dormiu
sem culpa diante aos recortes
sob o velho jornal que dizia
antes mesmo do sol nascer
noticias esquecidas do velho dia
era ali na mesa esquecida
onde vasilhas cheias de poucas alegrias
se despeia em meus lábios
contando esqueço um pouco
assim a madrugada corria
buscando meu sorrir, viver
onde a ceia esteve posta
devorando meus lamentos, a meia noite
onde o vento fez morada, ali dormiu
sem culpa diante aos recortes
sob o velho jornal que dizia
antes mesmo do sol nascer
noticias esquecidas do velho dia
era ali na mesa esquecida
onde vasilhas cheias de poucas alegrias
se despeia em meus lábios
contando esqueço um pouco
assim a madrugada corria
buscando meu sorrir, viver
Amores Infantis
a bola, a gude um peixe a voar
descalço na terra, a lama
banhos de de chuva
espadas de vassouras
a idade crescia com os pelos
a barba no espelho
sorrir inocente, torna-se culpa
assim fui me perdendo
vejo todos apreçados
na marcha, de lá pra cá
e do suor se compra
quase nada, quase tudo
derramo-me na grama
volta o meu doce sorrir
e de lá já vem vindo
garoa sobre mim
a bola, a gude um peixe a voar
descalço na terra, a lama
banhos de de chuva
espadas de vassouras
a idade crescia com os pelos
a barba no espelho
sorrir inocente, torna-se culpa
assim fui me perdendo
vejo todos apreçados
na marcha, de lá pra cá
e do suor se compra
quase nada, quase tudo
derramo-me na grama
volta o meu doce sorrir
e de lá já vem vindo
garoa sobre mim
sexta-feira, 17 de maio de 2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
sexta-feira, 29 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
juntos no silencio
o aguardo febril dos acordes
melodiosamente percorre as veias
abertas feridas de uma América menina
latina por natureza viva por beleza
sem polos ou pulso ditador
coisas que aprisionamos no passado
vivo na memoria pois não foram em vão
tantos corpos perdidos na luta
da liberdade de viver na prisão do ser
sem cães rosnando nas ruas
balas que de tão perdidas encontram corpos
que perderam o caminho de casa
e os seus nunca mais olhou
mesmo assim se fez firme e lutou
pro sorrir deste mundo hoje
por povos abraçados nas ruas
e sorrisos cantados nos bares
corre hoje assim ou sonha-se correr
uma felicidade perdida na esquina
sorrindo pela dor que libertou
nossos passos em novas rotas
obrigado a todos que não vejo
todos que jamais vi e nem verei
por sua luta e morte nesta vida
deixando pra mim este tesouro
esta joia na esquina florida
se destina a liberdade
o aguardo febril dos acordes
melodiosamente percorre as veias
abertas feridas de uma América menina
latina por natureza viva por beleza
sem polos ou pulso ditador
coisas que aprisionamos no passado
vivo na memoria pois não foram em vão
tantos corpos perdidos na luta
da liberdade de viver na prisão do ser
sem cães rosnando nas ruas
balas que de tão perdidas encontram corpos
que perderam o caminho de casa
e os seus nunca mais olhou
mesmo assim se fez firme e lutou
pro sorrir deste mundo hoje
por povos abraçados nas ruas
e sorrisos cantados nos bares
corre hoje assim ou sonha-se correr
uma felicidade perdida na esquina
sorrindo pela dor que libertou
nossos passos em novas rotas
obrigado a todos que não vejo
todos que jamais vi e nem verei
por sua luta e morte nesta vida
deixando pra mim este tesouro
esta joia na esquina florida
se destina a liberdade
quinta-feira, 14 de março de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
quando o mundo veste cores
suas formas mais femininas
choram tempestades na esquina
o pulsar se alegra na retina
atravessa a larga avenida
sorrindo amores na passagem
carrega olhares em teu andar
tranca-me em seus mistérios
o mundo em face de mulher
vivo no som do teu suor
entrega-me a ondas gentis
suas formas mais femininas
choram tempestades na esquina
o pulsar se alegra na retina
atravessa a larga avenida
sorrindo amores na passagem
carrega olhares em teu andar
tranca-me em seus mistérios
o mundo em face de mulher
no céu azul do seu cabelo
vivo no som do teu suor
entrega-me a ondas gentis
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Nega
reclama o tempo que não desperto
deitada ao lado pareço não notar
quanta falta minhas mãos em seu colo
meus ouvidos ignorando sua voz
meu olhar sonolento se vai
antes que possa me dizer não
recubro a casa com flores
no impeto do desespero
lanço meu corpo sobre seu
me visto com teus sons
mudo ao pé do ouvido
e vamos mais uma vez voltar
ao amor que nos cerca
o desejo um do outro
ainda ei de provar que somos
o preço bem pago do encontro
somos eu e você e a janela
de onde o mundo admira
tudo em nosso amor
reclama o tempo que não desperto
deitada ao lado pareço não notar
quanta falta minhas mãos em seu colo
meus ouvidos ignorando sua voz
meu olhar sonolento se vai
antes que possa me dizer não
recubro a casa com flores
no impeto do desespero
lanço meu corpo sobre seu
me visto com teus sons
mudo ao pé do ouvido
e vamos mais uma vez voltar
ao amor que nos cerca
o desejo um do outro
ainda ei de provar que somos
o preço bem pago do encontro
somos eu e você e a janela
de onde o mundo admira
tudo em nosso amor
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Tempo pingando diante as horas
não passam longe dos meus
corre a sombra da vida
onde se mantem alheio
enquanto passo por suas ruas
me encontram rugas na passagem
enquanto brinco entre as horas
que não passam por meu relógio
haja tempo pra correr e cantar
enquanto sou passante anonimo
no caminho do vento, doce estar
não passam longe dos meus
corre a sombra da vida
onde se mantem alheio
enquanto passo por suas ruas
me encontram rugas na passagem
enquanto brinco entre as horas
que não passam por meu relógio
haja tempo pra correr e cantar
enquanto sou passante anonimo
no caminho do vento, doce estar
domingo, 27 de janeiro de 2013
Meus olhos em vidro se quebram
não desejo mais ver estrelas
a lua brilhando sem beleza
já negas meu amor, meu olhar
negando cada os sons do peito
desarma cada gota do sorrir
dizendo já não querer
seus beijos me tocam ou não
são noites de desacordo
me prendo ao desespero
te vendo em outro mundo
longe do meu sorriso
não desejo mais ver estrelas
a lua brilhando sem beleza
já negas meu amor, meu olhar
negando cada os sons do peito
desarma cada gota do sorrir
dizendo já não querer
seus beijos me tocam ou não
são noites de desacordo
me prendo ao desespero
te vendo em outro mundo
longe do meu sorriso
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
domingo, 13 de janeiro de 2013
permita que o rancor não bata a porta
fechando teus olhos pra luz lá fora
que os passos na garoa tornem-se leves
sem pressa ou medo do ser fim
neste mundo neste milagre
provocando tal fascínio tal beleza
não seriamos capaz de saber
se devemos rir ou chorar
nada fácil pra se decidir
nada adormece no romper das ondas
fechando teus olhos pra luz lá fora
que os passos na garoa tornem-se leves
sem pressa ou medo do ser fim
neste mundo neste milagre
provocando tal fascínio tal beleza
não seriamos capaz de saber
se devemos rir ou chorar
nada fácil pra se decidir
nada adormece no romper das ondas
sábado, 12 de janeiro de 2013
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
corre em meus olhos palavras
estampadas no rosto dos que passa
preocupados apertados por dentro
são lagrimas sussurradas nos ouvidos
doce desejo dos que amam
com tua beleza de mãos dadas
a juventude prossegue
sem culpa e nem dor
corações partidos e refeitos
o verão desperta na janela
brilha encontros na esquina
o tempo pode correr se arrastar
enquanto estivermos juntos
o mundo será a sombra
da luz que fomos buscar
estampadas no rosto dos que passa
preocupados apertados por dentro
são lagrimas sussurradas nos ouvidos
doce desejo dos que amam
com tua beleza de mãos dadas
a juventude prossegue
sem culpa e nem dor
corações partidos e refeitos
o verão desperta na janela
brilha encontros na esquina
o tempo pode correr se arrastar
enquanto estivermos juntos
o mundo será a sombra
da luz que fomos buscar
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
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