gatinha
Guarda o travesseiro noite
Gemidos de dor ao pé da cama
Espasmos descontrola o corpo
nada mais possue
tem olhos vivos
e o corpo desmama a vida
seus passos não mais visto
a casa não reconhece teu cheiro
do quarto, já não se ergue
vejo meu sono indo
velando a dor bichana
que de seu miar se vai
talvez a morte liberta-se
ela que não te encontrou
num surto do meu carinho
soprava o tempo em tua boca
teu sangue que me beijava
não te quis ver morrer
hoje me entrego a dor gatinha
de ver seus sonhos cortados
desarma em mim doce armadilha
te ter viva aos meus olhos
e na cama agoniza
o meu silencio e a tua dor
velados juntos
no beijo morna do teu partir
terça-feira, 30 de outubro de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
arrumando a casa
Arrumo a casa
como se arruma a vida
são tantos livros lidos
tantos quadros não pintados
trabalhos na espera
nos planos traçados
retiro da gaveta nossas palavras
compramos cabides de sorriso
nossas coisas lá fora
esperando cantos novos
novos tons e cores
brilhando a cada peça
que encontra o seu lugar
Arrumo a casa
como se arruma a vida
são tantos livros lidos
tantos quadros não pintados
trabalhos na espera
nos planos traçados
retiro da gaveta nossas palavras
compramos cabides de sorriso
nossas coisas lá fora
esperando cantos novos
novos tons e cores
brilhando a cada peça
que encontra o seu lugar
quarta-feira, 18 de abril de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
a dor é aguda
mais um amigo se vai
quantos pulos em nossas corridas
brincávamos com tudo e era tudo
não tinha garrafa plastica
que resistisse suas mordidas
e seu latir
corria e como corria
feliz me chamava no portão
entrava pela janela
ignorava minhas conversas
me levava ao ônibus
me conduzia com segurança a venda
deitava ao meu lado
amigo sei o que te escrever
mas a saudade esta aqui
e me faz lembrar você
vai com os anjos nego
vai em paz
vou sempre te amar coragem
CORAGEM
mais um amigo se vai
quantos pulos em nossas corridas
brincávamos com tudo e era tudo
não tinha garrafa plastica
que resistisse suas mordidas
e seu latir
corria e como corria
feliz me chamava no portão
entrava pela janela
ignorava minhas conversas
me levava ao ônibus
me conduzia com segurança a venda
deitava ao meu lado
amigo sei o que te escrever
mas a saudade esta aqui
e me faz lembrar você
vai com os anjos nego
vai em paz
vou sempre te amar coragem
CORAGEM
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Volto
E aqui me vejo
diante o papel
com palavras nuas
ao som de Alceu
contando meus desejos
comendo em meu peito
cada sentido do sentimento
o desejo de voltar
e mais uma vez
por mais algumas linhas
descrever a força viva
dos passos pela tarde
o levantar das manhãs
E não é que volto
nas voltas desta vida
onde o trabalho toma tempo
e as palavras já escritas
contam historias de outrora
me vem palavras novas
iguais a que escrevi
com novos tons e cores
um novo descansar
em sete colinas diante o mar
tudo novo em voltas
E sempre vou voltar
minha vida esta na arte
só não se sabe na arte de que
do que escrever
mas sempre volto
volta pra casa pro colo
volta pra terra
minhas pegadas
marcando o caminho
E aqui me vejo
diante o papel
com palavras nuas
ao som de Alceu
contando meus desejos
comendo em meu peito
cada sentido do sentimento
o desejo de voltar
e mais uma vez
por mais algumas linhas
descrever a força viva
dos passos pela tarde
o levantar das manhãs
E não é que volto
nas voltas desta vida
onde o trabalho toma tempo
e as palavras já escritas
contam historias de outrora
me vem palavras novas
iguais a que escrevi
com novos tons e cores
um novo descansar
em sete colinas diante o mar
tudo novo em voltas
E sempre vou voltar
minha vida esta na arte
só não se sabe na arte de que
do que escrever
mas sempre volto
volta pra casa pro colo
volta pra terra
minhas pegadas
marcando o caminho
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Descreva-me o tempo senhor de todas as horas
conta-me algo novo diferente de tudo
derruba-me na estrada da amargura
se por um segundo passado
eu desmarcar o que sou diante de teu amor
do fronte das dores e magoas me farei forte
ao levantar e ver teus olhos amigo ou não
na frente da pedra mais dura
de onde o voo se torna real
e a agua dura feito pedra polida
esperando que eu entenda o seu divino amor
conta-me algo novo diferente de tudo
derruba-me na estrada da amargura
se por um segundo passado
eu desmarcar o que sou diante de teu amor
do fronte das dores e magoas me farei forte
ao levantar e ver teus olhos amigo ou não
na frente da pedra mais dura
de onde o voo se torna real
e a agua dura feito pedra polida
esperando que eu entenda o seu divino amor
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