quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Guardo gotas de vida enjauladas
Feito lagrimas escondidas
No calor do dia que descreve a noite
Resgate meu olhar desperto na solidão
Embriague minha vida cinza
No calor do teu abraço apertado e morno
Antes mesmo que eu possa dizer adeus
Tire de mim esta dor cega muda invalida
Afasta-me de toda a dor cego amor
Quando sair a noite

Quando tocar a noite
Venha devagar
Deixe tudo no lugar
Até o que for seu

Quando visitar a noite
Cuidado ao falar
Ela nada esquece
E nada diz

Quando dançar na noite
Tenha medo do que bebe
Para não tirar tua vida
Do lugar que te restou

Quando brindar a noite
Venha com gotas leves
Em copos de seda
Desenhando versos

Quando amar a noite
Não tema mais nada
Tudo já se faz seu
Mesmo deitada na calçada
Importa-me teu sonho
Contemplarei o teu Deus
Entregarei meus brilhos
A teus homens do longe
Que por sobre as águas andou
Venha sente-se ao meu lado
Vamos ver o sol subir ao céu
Vem dance um pouco
Só não mate meu povo
Navego as ruas, procuro portos
Maquinas viva, desarma a vida
Paredes frias, dividindo o nada
Casa amarga, lar feliz
A mercê do tudo, o dia vai